quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Operação Carajás prende seis acusados de tráfico de drogas




Numa operação denominada “Carajás”, que envolveu o trabalho de sete delegados, sendo quatro de Marabá (da superintendência re-gional e da Delegacia de Conflitos Agrários), dois de Parauapebas e um de Curionópolis, a Polícia Civil prendeu em Parauapebas na manhã desta quarta-feira (3) os indivíduos Erisvelton Rodrigues da Silva, conhecido por “Marabá”; Vanderlei Barros de Alencar, o “Beleza”; Joaises Ribeiro da Silva e Natanael Ferreira Correia, o “Natan”; e ainda as mulheres Elisvalda de Souza Canela e Maria Silvana Alves dos Reis, que ainda nesta quarta-feira foram encaminhadas para a penitenciária Mariano Antunes, em Marabá.
A operação teve início às 6 horas da manhã desta quarta-feira (3), em vários bairros da cidade, e encerrou às 11 horas, com as seis prisões.
Os presos são acusados de praticar tráfico de drogas e associação ao tráfico, sendo que e um deles, o “Beleza”, além do tráfico, é acusado de matar a tiros Leonardo da Silva Ribeiro, crime que aconteceu no dia 1º de junho de 2001, no bairro Rio Verde, Parauapebas.
A prisão dos seis acusados atende a 10 pedidos de prisão preventiva e 10 de busca e apreensão expedidos pelo juiz Líbio Araújo Moura. Os acusados tiveram prisões temporárias de 30 dias, com possibilidade de serem prorrogadas por igual período. Por ocasião das detenções, a polícia não encontrou nenhum tipo de droga nem arma em poder dos acusados.
Em entrevista concedida à imprensa local no final da primeira etapa da operação “Carajás”, o delegado Antonio Miranda Neto explicou que a prisão dos acusados de tráfico foi possível graças a várias informações repassadas à polícia pela sociedade por meio do sistema do Disque Denúncia, além do serviço de inteligência da Polícia Civil.
Segundo a autoridade policial, a operação de ontem foi apenas uma etapa da investigação, “pois vamos prosseguir no levantamento das denúncias e na consequente prisão dos acusados a qualquer momento, inclusive em outras cidades vizinhas”, aviso o delegado.
Antonio Neto acrescenta que alguns dos elementos praticavam crimes isoladamente, enquanto outros trabalhavam em associação com outros indivíduos. “Os traficantes hoje já usam de certo mecanismo para dificultar o trabalho de acesso da polícia em flagrar a venda de drogas, mas o serviço de inteligência da polícia tem agido mais rápido”, observa a autoridade.
Os delegados que integraram a primeira etapa da operação “Carajás” são Herbert Renan, Álvaro Ikeda, Francisco Bismark e José Humberto de Melo, de Marabá; Tiago Carneiro Rodrigo, de Curionópolis; e Antonio Miranda Neto e Nelson Alves Júnior, de Parauapebas, mais investigadores, totalizando cerca de 30 policiais civis. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

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