terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Mulher é estuprada e assassinada com golpes de faca na zona rural

Marilene Ferreira da Silva

Cledmilson Marinho Nunes, “Kedec”
 
Dalvan Pinto Ferreira, “Lagartão”
 
Madson Ferreira da Silva, filho da vítima

Encontram-se na cadeia pública de Parauapebas, à disposição da Justiça, os elementos Cledmilson Marinho Nunes, conhecido por “Kedec” (24 anos, natural de Pindaré Mirim-MA, residente na Rua Amsterdã, qd. 08, lt. 28, Bairro Altamira, Parauapebas); e Dal-van Pinto Ferreira, conhecido por “Lagartão” (30 anos, natural de Marabá, residente na Rua Monteiro Lobato nº 113, Bairro da Paz, Parauapebas).
Os dois são acusados de terem assassinado com golpes de faca a mulher Marilene Ferreira da Silva, 37 anos, natural de Cachoeirinha (MG). O crime ocorreu na noite de sexta-feira para sábado (21), na localidade conhecida por Araçatuba, zona rural do município de Parauapebas.
Além de Marilene Ferreira, a polícia apurou que Madson Ferreira da Silva (18 anos, natural de Curionópolis, residente na Rua Ipê nº 176, Bairro Planalto, Curionópolis), filho da vítima fatal, sofreu um golpe de faca na garganta e uma adolescente também foi vítima de estupro, mas os dois escaparam com vida.
No interior da casa onde ocorreu o crime, a polícia apreendeu duas foices, uma garrafa de cachaça “51” vazia, dois cartuchos de calibre 28, um deflagrado e outro intacto; uma arma de fogo do tipo espingarda de calibre 28, um rifle de pressão, dois aparelhos de celular pertencentes às vítimas, um facão e pequena quantidade de maconha.
À polícia, “Kedek” confessou a prática delituosa, afirmando que es-tava em companhia de “Lagartão” e de um terceiro elemento conhe-cido apenas por “Zé”, todos encapuzados.
Na confissão à polícia, “Kedec” revelou que violentou sexualmente a adolescente, enquanto “Zé” assassinou Marilene Ferreira com profundo golpe no pescoço, na presença de “Lagartão”.
Segundo ainda “Kedec”, foi ele quem golpeou o pescoço de Madson Ferreira, além de efetuar disparo contra o filho da vítima, quando este empreendeu fuga da casa.
“Zé” foi identificado indiretamente pela polícia e apresenta as seguintes características físicas: tez parda clara, cabelos lisos, pretos e curtos com entrada de calvície, estatura média, porte físico magro e com muitos pelos nos peitos e nas pernas, barba rala, olhos castanhos claros, possui sinal de cicatriz na face próximo ao olho direito e tatuagem em forma de letras nas costas das duas mãos.
Em depoimento, Madson Ferreira conta que por volta das 22 horas foi despertado subitamente a fim de ajudar a adolescente e a genitora dele a segurar a porta do quarto, impedindo a entrada dos acusados. Ao sair do quarto foi golpeado e veio a solo, ocasião em que foi cortado no pescoço. Cambaleando, disse que escutou quando a genitora gritou, “Corre meu filho!”.
O depoente adentrou no quarto e conseguiu se evadir, pulando a janela, mas um dos indivíduos que estava empunhando arma de fogo efetuou um disparo em sua direção, contudo não foi alvejado.
Disse que ficou desorientado e aguardou no mato até amanhecer, retornando para casa por volta de 6 horas da manhã, ocasião em que avistou o cadáver da mãe dele com o pescoço degolado e os pulsos amarrados com punho de rede próximo da porteira de acesso à casa. (Vela Preta/Waldyr Silva)

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