domingo, 16 de novembro de 2014

Presos dois suspeitos de praticar fraude contra sistema bancário

Continuam presos em Parauapebas, desde a última sexta-feira (14), à disposição da Justiça, Marcos Vinicius dos Santos Macedo e Janilson Batista Ferreira do Nascimento. O primeiro, acusado de agir como hacker, em fraude de sistema bancário e pagamento de boletos, e o segundo, que estaria se aproveitando da atividade ilícita praticada por Marcos Vinicius.

“Recebemos informação anônima narrando atitudes suspeitas no quarto do hotel, de propriedade de Janilson Batista, onde os suspeitos foram presos”, detalha a delegada plantonista Raissa Belebone, que acredita no envolvimento de outras pessoas no crime, as quais estão sendo investigadas.

Segundo ainda a delegada, Marcos Vinicius e Janilson Batista usavam uma rede de internet denominada “Anônimos” para a ação de hackers. Com isso, os suspeitos conseguiam pagar boletos, invadir sistemas e ter acesso a dados, obtendo vantagem em cima do dinheiro de outras pessoas.

“Segundo o indiciado Marcos Vinicius, ele recebia 50% por cada boleto pago”, acrescenta o delegado Marcelo Delgado, superintendente de Polícia Civil em Parauapebas.

Vários boletos, cheques e uma quantia ainda não especificada de dinheiro foram apreendidos pela polícia em poder da dupla. “Ainda vamos averiguar a quantidade de dinheiro em cheques, mas, a princípio, entendemos que esse dinheiro é fruto do recebimento dos valores referentes a pagamentos fraudulentos”, esclarece o superintendente.

De acordo ainda com Marcelo Delgado, a partir das prisões em flagrante a Polícia Civil entrou em contato com a Delegacia de Crime Tecnológicos, em Belém, repassou as informações concernentes às apreensões e o órgão se colocou à disposição para auxiliar a equipe na continuidade das investigações.

O delegado Thiago Carneiro, diretor da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, informou que Marcos Vinicius e Janilson Batista foram presos pelos crimes de furto mediante fraude e associação criminosa, cuja pena chega até 11 anos de reclusão.

No momento em que o repórter policial Vela Preta procurou Marcos Vinicius para ouvi-lo sobre as acusações, ele ameaçou o profissional de imprensa, afirmando que se o caso fosse veiculado em algum veículo de comunicação o repórter iria se dar mal com ele. (Vela Preta/Waldyr Silva)

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