sábado, 1 de novembro de 2014

Suspeito de assaltos morre em troca de tiros com Polícia Militar

Edvaldo de Alencar Nunes, suspeito de realizar diversos assaltos em Parauapebas, morreu na tarde de quinta-feira (30) durante troca de tiros com uma guarnição do Grupo Tático Operacional (GTO) da Polícia Militar. Acompanhado de um suposto menor de idade, Edvaldo teria acabado de cometer um roubo na Rua Marabá, Bairro da Paz.

Conforme apurou a reportagem, no momento em que os policiais militares saíram à procura da dupla, que pilotava uma motocicleta modelo Pop, de cor preta, eles receberam a informação de que alguém havia telefonado para o quartel da PM, comunicando que um dos suspeitos, o adolescente, de 16 anos, tinha sido capturado por populares, que o amarraram na Rua Marabá, com a Rua São Francisco, chegando a linchá-lo, de acordo com o sargento Mesquita, do GTO. Já Edvaldo conseguiu escapar, pulando de quintal em quintal, mas logo foi alcançado pela polícia.

”Fizemos o cerco e demos de cara com ele. Teve uma troca de tiros e ele levou a pior”, conta o sargento Mesquita. Isso ocorreu por volta das 17 horas, uma hora depois do assalto que a dupla teria cometido. O adolescente foi conduzido até a 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, em Parauapebas, para ser averiguado se ele realmente é menor de idade.

O delegado Thiago Carneiro, diretor da 20ª Seccional, informa que várias vítimas procuraram a delegacia e reconheceram Edvaldo Nunes como autor de alguns assaltos, incluindo roubos de motos e aparelhos celulares. ”Estamos esperando mais eventuais vítimas comparecerem à Seccional para realizar o auto de reconhecimento”, informou o delegado.

A Polícia Civil tomou conhecimento ainda de que um mototaxista poderia ter sido baleado entre o assalto e a abordagem da Polícia Militar. “No decorrer do inquérito policial, vamos averiguar essa informação com mais detalhes”, acrescentou Thiago Carneiro.

Na delegacia, o suposto menor de idade afirmou à reportagem ter 17 anos e relatou que estava bebendo em uma distribuidora de bebidas, onde ele foi capturado e agredido pelos populares. Ele também alega não conhecer Edvaldo Nunes. (Vela Preta/Waldyr Silva)

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