sábado, 31 de janeiro de 2015

Assassino de esposa já se encontra preso na carceragem do Bairro Rio Verde

Figurando como principal suspeito de ter matado no dia 24 com um disparo de arma de fogo a esposa dele, Irismar Vieira da Silva, o pedreiro José Alves da Silva, de 51 anos, foi preso na última sexta-feira (30) e encaminhado à carceragem municipal do Bairro Rio Verde, em Parauapebas. A prisão foi efetuada por uma equipe da Polícia Militar, que recebeu a denúncia da localização do suspeito.

"Recebemos a informação e fomos checá-la no local indicado, onde conseguimos encontrá-lo. Ele já confessou a prática do crime e foi encaminhado à delegacia para que a autoridade policial tome as providências legais", informou o tenente-coronel Sandro Queiroz, comandante do 23° Batalhão de Polícia Militar em Parauapebas.

O acusado foi autuado em flagrante delito pelo delegado Nelson Alves Júnior, titular da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, e colocado à disposição da Justiça, mesmo decorridos cinco dias do crime.

Procurado pela reportagem, José Alves alegou que estava muito embriagado na noite do crime, e que por isso diz não lembrar o que aconteceu. Entretanto, ele admite que foi o responsável pelo disparo contra a mulher, porque ele tinha uma arma de fogo guardada em casa.

Segundo ainda o acusado, no sábado a companheira dele fez algumas compras e levou para casa uma garrafa de cachaça. "Bebi umas doses com o meu cunhado, depois mais duas caixinhas [de cerveja] e fomos para o boteco, e aí não vi mais nada", explica.

José Alves afirma que tudo que lembra era de ter saído uma vez do bar e retornado. "Parece que botaram alguma coisa na minha bebida, pois não lembro de nada, mas matei ela com o revólver, perdi ela naquela noite”, admitiu, aconselhando a quem tem arma de fogo em casa para entregar à polícia ou jogar fora.

O casal estava morando quase um ano em Parauapebas, vindo de Jacundá. Conforme José, eles haviam comprado um terreno e ele estava construindo uma casa grande para os dois. Por fim, ele diz que se arrepende do crime e que pensava em se entregar. "Depois que eu soube que ela morreu, eu ia me entregar, queria pagar pelo que fiz, mas ia esperar a água baixar um pouco”. (Vela Preta/Waldyr Silva)

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