sábado, 10 de janeiro de 2015

PM monta esquema e prende dupla acusada de tráfico de droga

Denilson Oliveira e Breno Bezerra
Acusados de estarem traficando maconha no Bairro da Paz, em Parauapebas, foram presos na madrugada de quinta-feira (8) os indivíduos Breno de Oliveira Bezerra e Denilson Oliveira dos Reis. Conforme explicaram os policiais militares que fizeram a prisão da dupla, a viatura em que estavam foi abordada por um morador da Rua São João Batista, que relatou estar ocorrendo livre comércio de entorpecente naquela via.

De acordo com a denúncia, havia grande fluxo de usuários no local e a testemunha percebeu que eles chegavam à frente de um condomínio, assobiavam e, em seguida, alguém saia do conjunto residencial e fazia a negociação com o comprador. Após receber o dinheiro das mãos da pessoa, o suspeito retornava para um dos quartos do condomínio e depois voltava para a rua com a droga, que era entregue.

Segundo ainda o denunciante, era grande o vai e vem de usuários e traficantes, deixando inseguras às famílias que moram no local. Os militares, então, forneceram o número pessoal para que a testemunha informasse quando a transição estivesse ocorrendo, mas, ao serem chamados, os policiais não chegaram a tempo de flagrar a situação. Aí os PMs decidiram utilizar o mesmo método dos usuários, que acabou surtindo efeito.

Assim que assobiaram em frente ao condomínio, ainda segundo o relato policial, Breno saiu imediatamente e foi efetuada a prisão. Em seguida, a guarnição foi até o quarto do condomínio onde ele reside e, dentro do imóvel, foi encontrado Denilson. No local, a Polícia Militar apreendeu uma embalagem de maconha, pesando 25 gramas. A dupla foi encaminhada para a 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde foi autuada em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.

Ouvido pela Polícia Civil, Denilson negou a posse do entorpecente, mas confessou que usuários costumam assobiar em frente ao condomínio, alegando que o quarto onde foi apreendido o entorpecente é de uso comum de viciados, mas que não há comercialização. Ele confessou, ainda, que é usuário de crack e que já esteve preso por roubo por cerca de seis meses. Afirmou também que a maconha apreendida na casa pertencia a Breno.

A informação, no entanto, não foi confirmada pelo colega de quarto, que também negou a posse do entorpecente. Ele diz que atendeu ao assobio porque imaginou ser algum dos moradores do condomínio. Ele assume ser usuário de crack, mas diz que nunca foi preso, negando o comércio e informando que compra a droga "por aí". (Vela Preta/Waldyr Silva)

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