sábado, 27 de fevereiro de 2016

Mais um preso durante a operação Keylogger

A Divisão de Repressão a Crimes Tecnológicos da Polícia Civil do Pará prendeu na manhã desta sexta-feira (26) a quinta pessoa acusada de envolvimento em crime tecnológico em Parauapebas, Fernando Souza Ferreira, conhecido como “Duda”, que nega envolvimento no crime. Na casa dele, a polícia apreendeu um revólver calibre 38 e munições de pistola 380, assim como R$ 8 mil em dinheiro e diversos cheques.

Como ele foi preso durante o mandado de busca e apreensão na casa, apenas por posse ilegal de arma de fogo e munições, crime afiançável, a delegada Vanessa Lee Araújo, da Divisão de Repressão a Crimes Tecnológicos, que coordenou a operação junto com o diretor da 20ª Seccional de Polícia Civil, delegado Gabriel Henrique Alves Costa, arbitrou fiança no valor de 30 salários mínimos.

Ainda na tarde de sexta, Duda pagou o valor arbitrado, no valor de R$ 26.427,00, e vai responder ao processo em liberdade. Ele já responde a processo por crime tecnológico, ao ser preso em 2004, na operação Cavalo de Troia II, juntamente com outras pessoas, acusado de envolvimento no roubo de dinheiro de contas bancárias pela internet.

Segundo a delegada Vanessa Lee, a Polícia Civil recebeu informações do cometimento de crimes com uso de recurso tecnológico em Parauapebas. Com isso, foram iniciadas diversas investigações e em uma delas se chegou a Duda, por meio de mandado de busca e apreensão na casa dele.

"Durante o cumprimento do mandado, foram encontrados documentos a arma, munições, dinheiro e cheques, que foram apreendidos e ele conduzido por posse ilegal de arma de fogo", informa a delegada.

Duda é a quinta pessoa presa em Parauapebas nos últimos três dias, acusada de envolvimento em crime tecnológico, segundo a polícia.

Na última quarta-feira (24), foram presos três empresários, na Operação Keylogger, acusados de usar uma empresa como faixada para fazer a lavagem do dinheiro subtraído de contas bancárias por meio da internet, em valores que podem ultrapassar R$ 2 milhões, segundo a polícia.

Sílvia Cleia do Nascimento, Fábio da Costa Silva e Wellin Botelho Viana, conhecido por “Gil da Construferro”, continuam presos em presídios de Marabá. Uma quarta pessoa conduzida na operação, Elenildo Holanda da Silva, vigia da empresa, foi ouvida e depois liberada.

Segundo a delegada, até agora não há relação entre Duda e os demais presos na quarta-feira. Ela diz que isso é parte das ações que a polícia está realizando no município.

Ainda de acordo com Vanessa, o acusado vai responder por posse ilegal de arma de fogo e pode vir a responder a outros delitos, dependendo do que for apurado e materializado no decorrer das investigações.

Aparentemente tranquilo, Duda fez questão de conceder entrevista à imprensa. Ele admitiu que a arma apreendida é sua e diz que a usa para se proteger, assim como a sua família, porque o índice de violência é alto no município. Garantiu que nunca mais teve qualquer envolvimento com hackers e que sequer mantém amizade com as pessoas com as quais foi preso.

Duda assegura que o dinheiro encontrado em sua residência foi da venda de uma moto, uma vez que ele hoje trabalha com compra e venda de veículos. Também disse que os cheques apreendidos são de clientes que compram veículos parcelados. "Muitos desses cheques as pessoas já pagaram. Faltava eu devolver", diz. (Tina Santos / Jornal Correio)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Polícia cumpre mandados e prende quatro suspeitos de fraude bancária

A Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira (24), em Parauapebas, a operação policial denominada “Keylogger”, cumprindo 11 mandados judiciais e efetuando quatro prisões preventivas, duas conduções coercitivas de pessoas investigadas para prestar depoimento e outros cinco mandados de busca e apreensão.

O objetivo é desarticular uma associação criminosa envolvida em fraudes bancárias e esquema de lavagem de dinheiro por meio de invasão de contas bancárias, visando pagamentos de contas de uma grande loja da cidade denominada Construferro.

A operação foi comandada pela delegada Vanessa Lee, titular da Divisão de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos (DPRCT), com apoio de policiais civis das superintendências regionais do Sudeste e do Araguaia Paraense, e do Grupo de Pronto-Emprego (GPE).

De acordo com a Policial Civil, a operação é resultado de quatro meses de investigações sobre um esquema que envolvia lavagem de dinheiro.

Os presos são Silvia Cleia do Nascimento, Wellim Botelho Viana, Elenildo Holanda da Silva e Fábio Costa Silva, este último dono da loja, preso em flagrante por porte ilegal de um revólver calibre 38 com quatro munições.

Segundo a delegada, as investigações demonstraram que as fraudes bancárias eram praticadas por intermédio de sistemas de acesso a contas bancárias pela internet de agências bancárias, conhecido como Internet Banking.

Ela explica que os integrantes da associação criminosa enviavam milhares de e-mails com um vírus denominado Keylogger, do tipo “Cavalo de Tróia”, anexado à mensagem.

Após se instalar nos computadores dos donos de contas correntes, o vírus copiava o número das contas, as senhas e o token (chave eletrônica geradora de senhas) e depois enviava os dados aos “crackers” (criminosos que agem na internet).

Com os dados, explica a autoridade policial, os golpistas desviavam os valores e os usavam para pagamentos de boletos bancários. Estima-se que a fraude ultrapasse R$ 2 milhões.

“Foram feitos diversos pagamentos de boletos bancários de fornecedores para uma grande empresa de venda de ferro no município de Parauapebas”, detalha Vanessa Lee.

Conforme ainda a titular da DPRCT, para obter êxito nas fraudes os golpistas criaram diversas empresas “fantasmas” e usavam nomes de outras pessoas para realizar diversas compras de valores elevados. Para tanto, salienta a policial civil, eles faziam os pagamentos por meio de duplicatas através das contas bancárias invadidas e, depois, revendiam os produtos para obter enriquecimento ilícito e fazer lavagem de dinheiro.

Foram encontrados com os acusados diversos computadores, um revólver calibre 38 com quatro munições intactas, documentos e boletos de pagamentos em nome de várias empresas “fantasmas” criadas especificamente para receber os produtos comprados de maneira fraudulenta. Todas as empresas falsas apresentavam o mesmo endereço da empresa verdadeira.

Dentre os presos, Sílvia Cleia é apontada como “laranja” no esquema, pois a empresa usada no golpe está em seu nome. Os demais são ligados ao ramo comercial. Todos permanecerão presos à disposição da Justiça. Os documentos e demais objetos apreendidos serão encaminhados para perícia. As investigações sobre o esquema continuam. (Walrimar Santos)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Recapturado em Novo Repartimento suspeito da morte de Altamiro Borba

A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira (23) a prisão em flagrante do maranhense Ricardo Soares da Silva (foto), 27 anos, com objetos roubados, armas e veículos que estavam estocados em uma casa usada para guardar produtos de roubo na cidade de Novo Repartimento, no sudeste do Pará.

Ricardo Silva estava na condição de foragido da Justiça do Pará, acusado de envolvimento na morte do empresário Altamiro Borba Soares, em Parauapebas.

A prisão foi realizada no último dia 20, pela equipe policial comandada pelo delegado Alenson Lameira, titular da Unidade Integrada Pro Paz (UIPP) de Novo Repartimento.

Segundo o policial civil, a prisão de Ricardo Silva foi resultado de investigações feitas pela equipe policial da UIPP que investigava uma série de roubos registrados no município.

Os policiais civis chegaram até uma casa, na sede da cidade, onde foram apreendidos diversos objetos roubados, além de duas motos, uma delas com registro de roubo, e duas armas de fogo (um revólver calibre 38 e uma pistola calibre ponto40), de uso restrito às polícias, com numerações raspadas. Os objetos apreendidos foram reconhecidos por vítimas de roubos na sede da unidade policial.

Ao ser ouvido em depoimento, o acusado apresentou como documento de identidade uma certidão de nascimento em que Ricardo apresentava nome falso na tentativa de não ser identificado.

Natural de Imperatriz (MA), o acusado foi preso, em 2013, em Balsas, no interior maranhense, durante operação conjunta das polícias Civil do Pará e Maranhão, apontado como um dos autores da morte do empresário em Parauapebas, crime ocorrido em julho desse ano.

Ricardo Silva fugiu, no começo deste ano, do presídio do Centro de Triagem Metropolitano IV, em Santa Izabel do Pará, nordeste do estado. O preso ficará recolhido no Presídio Regional de Tucuruí à disposição da Justiça. (Fonte: Polícia Civil)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Blog do Vela Preta comemora cinco anos com torneio de futebol soçaite


Com mais de 3.900.000 (três milhões e novecentos mil) acessos, este blog completou neste domingo (21) cinco anos de existência.

Para comemorar a data, os diretores do blog, Vela Preta e Waldyr Silva, organizaram um torneio de futebol soçaite na quadra do Berg, reunindo dez times formados por amigos e parceiros, culminando com muito churrasco e papo descontraído.

Coube à equipe da Polícia Militar o título de campeão do torneio e como vice o time da RBATV, para alegria dos jogadores.

Os diretores do blog aproveitam para agradecer a todas as equipes de futebol que participaram do torneio e a todos os colaboradores que apoiaram o evento.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Polícia tira quatro traficantes de circulação

Encontram-se presos na carceragem de Parauapebas os indivíduos Expedito Barbosa Borges e Cláudio Robson (na madrugada de sexta-feira); Kaeno Pereira dos Santos e Sivaldo Lopes e Silva (na quarta-feira), acusados de estarem traficando cocaína e maconha na cidade.

Segundo a polícia, Expedito Borges, que é tatuador, utilizava o estúdio de tatuagem como fachada para fazer a comercialização do entorpecente, enquanto Cláudio Robson fazia o papel de “avião”, entregando de moto as substâncias encomendadas. Os policiais apreenderam em poder da dupla nove papelotes da droga e uma balança de precisão.

Expedito Borges e Cláudio Robson foram autuados em flagrante na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil e encaminhados para o sistema prisional, onde se encontram à disposição da Justiça.

Adolescentes
Junto com Kaeno Pereira e Sivaldo Silva foram detidos ainda três adolescentes e entregues aos respectivos responsáveis, após serem ouvidos em depoimento.

De acordo com a Polícia Civil, o quinteto estava comercializando maconha e crack em um matagal, localizado próximo a um grande supermercado da cidade, às margens da Rodovia PA 275. Na abordagem foram apreendidos 400 gramas de maconha prensada, 50 gramas de maconha pronta para a venda e algumas petecas de crack.

A polícia presume que Kaeno e Sivaldo estavam transportando a droga de Marabá, onde Kaeno é suspeito de envolvimento em um assalto, para Parauapebas. Nos dois casos, a droga apreendida foi encaminhada para o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. (Waldyr Silva)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Chacina de jovens ainda não foi desvendada pela polícia


Até o fechamento desta matéria, a Polícia Civil continuava investigando para tentar identificar e prender os autores da execução de quatro jovens ocorrida por volta das 17 horas da última segunda-feira (8). A chacina aconteceu na Rua Arthur Azevedo, entre as ruas Carlos Drummond de Andrade e Manoel Bandeira, no Bairro Caetanópolis, em Parauapebas.

Em declarações prestadas à reportagem, o diretor da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, delegado Thiago Carneiro, disse que até o momento ainda não havia novidades nas investigações, mas todo empenho estava sendo feito para o mais rápido possível se chegar aos homicidas e elucidar o crime, que chocou a cidade.

Segundo testemunhas, quatro homens em duas motos pretas cometeram a chacina, a tiros, tirando a vida de Leonilson Cláudio Marques da Silva, 18 anos; Magdiel Ferreira Ramos, 18 anos; Bruno Ruan de Oliveira, 14 anos; e Josué Anderson Serra da Silva, de 16 anos, conhecido como “Belém”.

As quatro vítimas estavam pintando os cabelos para pular a penúltima noite de carnaval, quando foram surpreendidas e assassinadas. Dois jovens conseguiram escapar na hora em que os criminosos abriram fogo contra eles, pulando dentro de um bueiro.

Conforme levantamento da Polícia Civil, os quatro pistoleiros usavam uniformes verdes de uma empresa mineradora da região.

O sargento PM J.Ricardo tomou conhecimento que na noite anterior ao crime as vítimas tinham se envolvido em uma briga no Bairro Nova Carajás, onde aconteceu a programação de carnaval. Pelo que já foi apurado até agora, os quatro jovens tinham passagens pela polícia pela prática de furtos e dois deles poderiam estar envolvidos em dois homicídios ocorridos em Marabá.

Entre suas linhas de investigações, a polícia tem a hipótese de acerto de contas ou queima de arquivo. Segundo o que já foi levantado, além de acusado de homicídio, Magdiel Ferreira esteve recentemente preso por tráfico de entorpecente. Os outros dois que escaparam foram identificados pela polícia como Gilson e Perneta, ambos também envolvidos na prática de assaltos. (Vela Preta/Waldyr Silva)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Comerciante mata colega de bebedeira com tiro de revólver

Encontra-se preso, à disposição da Justiça, desde a madrugada desta segunda-feira (1º), ainda em flagrante, pela Polícia Civil de Parauapebas, o comerciante Raimundo dos Santos Oliveira, de 48 anos, acusado de ter matado com um tiro de revólver calibre 38 o técnico em refrigeração Darley Feitosa da Silva, de 19 anos.

O homicídio ocorreu por volta das 21h30 de domingo (31) na esquina das ruas Ângelo Diniz e Manoel Garrincha, Bairro Guanabara.

Após cometer o crime, Raimundo Oliveira foi embora para a casa dele, localizada na Rua Daniela Perez, no mesmo bairro, mas a polícia já estava atrás dele e o prendeu horas depois.

Conforme apurou o delegado Paulo Junqueira, a vítima e o acusado estavam bebendo juntos em um bar. A certa altura, Darley Silva sentiu falta de seu celular e passou a acusar Raimundo pelo furto. Daí iniciou uma discussão entre os dois, passando para agressão física. Raimundo, que estava armado, acabou atirando e acertando Darley, que morreu na hora.

De acordo ainda com o delegado, o comerciante justificou que não tinha intenção de matar o colega de bar, apenas assustar, e tentando dar um tiro para o alto. A polícia lavrou auto de prisão em flagrante e encaminhou o acusado para a carceragem do Bairro Rio Verde. (Vela Preta/Waldyr Silva)